terça-feira, 16 de setembro de 2008

O CHAMADO DAS ÁRVORES


PORTO ALEGRE RECEBE
O CHAMADO DAS ÁRVORES

Ecologistas canadenses proferem conferência e ministram workshop

De 16 a 18 de setembro, Porto Alegre terá a oportunidade de conhecer de perto as idéias das ecologistas canadenses Dorothy Maclean e Judy McAllister, da Fundação Findhorn, com o lançamento do livro “O Chamado das Árvores” (Call of the Trees), que reúne uma série de mensagens desses seres do reino vegetal à humanidade. Um desses recados é: “Enquanto o sol brilhar, e a vida depender da água, nosso trabalho será fundamental”.


Dorothy Maclean e Judy MacAllister vieram ao Brasil convidadas pelo arquiteto Carlos Solano, idealizador do site http:///ummilhaodearvores.org.br , numa iniciativa especial da campanha de plantio de árvores.


O conteúdo de “O Chamado das Árvores” apresenta uma perspectiva sobre as árvores que, normalmente, é desconhecida. Dorothy Maclean abre uma porta de comunicação entre os humanos e os outros seres com os quais convivemos, no mundo natural. Após a leitura deste livro, ninguém consegue mais caminhar por uma floresta ou pelo campo sem ouvir ou se ligar à presença viva das árvores. Para que o nosso mundo possa voltar a ser inteiro e vital, precisamos honrar as vozes dessas criaturas. O livro nos ajuda a realizar isso, é um auxílio glorioso para o nosso planeta.


Como sabemos, o aquecimento global afeta toda a forma de vida, nosso presente e o nosso futuro na Terra. As conseqüências previstas são: aumento da intensidade dos furacões, surgimento de tornados; derretimento das geleiras, aumento do nível dos oceanos, inundações; extinção de espécies; colapso da Amazônia ou “savanização” da floresta; mais secas: rios perenes devem desaparecer; falta de água: em 20 anos, 60% da população mundial sofrerá algum tipo de carência de água; mais chuvas pesadas, mais destruição; clima irregular, impossível de se prever estiagem; queda de 25% na produção agrícola, quebra das safras, redução na produção de leite e ovo; falta de alimentos, fome, previsão de um acréscimo de 200 a 600 milhões de pessoas famintas em todo o mundo. O plantio de árvores, que absorvem gás carbônico e liberam vapor d’água na atmosfera, é um recurso efetivo contra o aquecimento global.


A campanha “1.000.000 de arvores” propõe o plantio desse total de árvores como ajuda para amenizar os dramáticos efeitos do aquecimento global por meio da produção de mais oxigênio e da absorção do gás carbônico. Para a Organização das Nações Unidas (ONU), precisamos urgentemente de um bilhão de novas árvores, contra o desequilíbrio do clima da Terra. O plantio pode melhorar a qualidade de vida do planeta, colaborando para despoluir os ares das cidades e reduzir a temperatura média. A campanha propõe ainda divulgar histórias e informações sobre as árvores como uma forma de criar consciência ecológica e responsabilidade através da informação e educação; compensar o desmatamento e a extinção de espécies, gerando espaço para a formação de novas vidas; conscientizar o público de atitudes necessárias com relação à extração da madeira e ao consumo de papel, sub-produtos das árvores. No Brasil, a campanha é coordenada por Carlos Solano, arquiteto, escritor e colaborador da revista Bons Fluidos, Editora Abril, onde assina a coluna Casa Natural. Ele coordena uma equipe técnica para o planejamento e execução dos eventos nas capitais brasileiras.


Em Porto Alegre, Dorothy e Judy terão três atividades:
Terça-feira, dia 16/09 – 19h – Lançamento do livro na Livraria Cultura – Shopping Bourbon Country – Av. Túlio de Rose, 80 – Lj 302 – Passo d’Areia.


Quarta-feira, 17/09 – 18h30 – Conferência “O Chamado das Árvores”. O local é Hotel Plaza São Rafael – Salão Itapema – Avenida Alberto Bins, 509. Compra antecipada de ingresso: R$ 10,00. No dia: R$ 20,00. Inscrições: Wicca – Centro de Terapias Energéticas – Rua Oscar Bittencourt, 324 – Menino Deus, em horário comercial. Telefone: 51 30 23 55 54.


Quinta-feira, 18/09 – das 9h às 12h30 – Workshop “O Retorno do Sagrado – na Humanidade e na Natureza”. Sobre a promessa de uma nova vida sobre a Terra, a partir da parceria potente entre o sagrado, o humano e a natureza. O Local é o auditório do Centro de Visitantes do Jardim Botânico de Porto Alegre – Avenida Salvador França, 1427 – Bairro Jardim Botânico. Valor: R$ 390,00 (agosto) e R$ 450,00 (setembro), incluindo um lanche leve e vegetariano. Inscrições: Wicca – Centro de Terapias Energéticas – Rua Oscar Bittencourt, 324 – Menino Deus, em horário comercial. Telefone: 51 30 23 55 54.

Sobre Dorothy Maclean
Dorothy Maclean, nascida em 1920, no Canadá, é escritora e educadora, com formação em Belas Artes. Co-fundadora da Fundação Findhorn, no norte da Escócia, uma eco-vila pioneira, Dorothy é especialmente conhecida pela habilidade de se comunicar com a inteligência do reino vegetal. O livro “A Comunicação com os anjos e os devas”, da Editora Pensamento, lançado em 1980, dá-nos uma perspectiva deste trabalho, proporcionando também, um bom material autobiográfico. Dorothy deixou a Fundação Findhorn em 1973 para fundar nos Estados Unidos uma organização educativa, juntamente com o pensador David Spangler. Em 2006, lançou o livro Call of the Trees (“O Chamado das árvores”), reunindo mensagens das árvores à humanidade. Em sua passagem por Porto Alegre, ela vai compartilhar seu conhecimento e suas experiências neste importante momento histórico em que a sociedade brasileira se sensibiliza e também desperta para a importância das questões de sustentabilidade e valores de cidadania, que permitam promover a vida humana em todas as suas dimensões.

Sobre Judy McAllister
Judy McAllister é canadense e, desde 1977, tornou-se membro da Fundação Findhorn, onde exerceu funções administrativas e de liderança. Em 1999, tornou-se uma das fundadoras do Serviço de Consultores de Findhorn, atuando junto a empresas nacionais e internacionais. Como palestrante, apresentou-se na sede das Nações Unidas de Nova York e Genebra. É instrutora do Transformation Game, uma dinâmica de autoconhecimento. Mais recentemente, ela tem trabalhado como parceira de Dorothy Maclean em cursos e treinamentos, a auxiliando na escrita de uma autobiografia.

Sobre a Fundação Findhorn

Em 1963, o casal Peter e Eileen Caddy e a amiga Dorothy Maclean se mudaram para um parque de caravanas (um camping) próximo à vila de Findhorn, Escócia. Ao buscar alternativas para o sustento e uma nova direção para as atividades de trabalho, começaram a fazer uma horta e um jardim. Os vegetais floresceram exuberantemente em terra infértil, devido à recém descoberta habilidade de Dorothy de se comunicar com a consciência das plantas. Os vegetais cresceram tanto que pessoas chegavam de longe para investigar, e, assim, uma comunidade se formou. No inicio dos anos 70, a Fundação Findhorn foi estabelecida para prover uma estrutura legal para todos os moradores. Nos anos 80, surge o projeto de transformá-la em eco-vila. Hoje a comunidade consiste de mais de 30 organizações, com mais de 400 pessoas de mais de 20 nações e possui intensa vida cultural. A Fundação recebe dois terços de sua renda de programas educacionais que atraem 4.000 pessoas por ano de várias partes do mundo. E ainda apóia vários projetos sociais como a regeneração da floresta Caledonian, um programa de assistência a órfãos da Rússia e a construção de centros de saúde no Nepal. Reconhecida como uma ONG pelas Nações Unidas, Findhorn se apresenta como “um centro de educação e transformação pessoal no qual as pessoas se tornam mais conscientes de seu trabalho e relacionamentos, e ainda resgatam o contato com a natureza”.